A Morte....
Pela porta entreaberta
entraste silenciosa
E deslizando sobre a penumbra chegaste perto...
Estendeste os braços
como quem quer dar colo
mas nem sequer com as mãos tocaste.
Fiz-.te frente com olhar
na distancia que nos separava...
Inquieto, indignado , surpreso,
triste talvez, o meu olhar
ou tão somente vencido..
...nem sei!!.
E tu,
rodopiando sob o teu manto negro que vi branco,
saíste cabisbaixa por onde entraste.....
Ate quando?...
(de mim....numa noite comprida )
Li, reli...como bem compreendo cada palavra, cada gesto.
ResponderExcluirCom imenso carinho deixo-te isto:
- É preciso ouvir a luz do fim do dia a dizer: vou ali um bocadinho, não demoro; fica por aí uma gota de orvalho: está lá um raio de luz.
Um imenso abraço!!!
Há abraços imensos , intensos, quentes reconfortantes , preenchidos ,transbordantes...:.abraços lindos , eternos..!!.
ResponderExcluirO teu foi um deles cheio de tudo!
Obrigada por tudo , António!
Morte que corre à velocidade da luz,
ResponderExcluircom passos efémeros és relâmpago
ao pé da eternidade
Quando fremente ceifas a vida
− essa vida manso lago azul por vezes −
mar volta a ser em ti um lago azul
sem ondas sem espuma
Poderei eu ver, dentro da minha morte,
o encanto de morrer..?
Não… porque faltavas tu … que mais
cedo ou tarde voltarás
Tu, oh morte ceifeira,
senhora de branco,
pensas que sim, mas não és tu que matas
Somos nós que morremos em ti.
Descansa morte cansada
− esquece túmulos, vermes, terra - pó
Esquece um minuto, um segundo,
de cristal de tempo fora de tempo
Deixa-te levar sem recusar no doce
abraço da pira de mármore,
vem tu morrer um pouco
em cada um de nós.
(De mim a falar da Morte
quando a Vida sorriu hoje
para mim.. que vou ser avô..
- Hosanas à vida..)
_Fernando
A morte corre rápida com asas de jacto silencioso...A morte é cefeira é certo,,,,mas tb ela pode se e é quantas vezes um acto de amor...
ExcluirMoreremos todos os dias ....e só se nasce uma vez
Parabens Fernado...pela vida que vem a caminho