À VOLTA DE UM COPO
Um pacto brilhante ,
rasgado, quase louco...
os sentidos apurados
os excessos ...
Descidos á cidade
com um copo de permeio
a separar-lhes o hálito,
Um pacto brilhante ,
rasgado, quase louco...
os sentidos apurados
os excessos ...
Descidos á cidade
com um copo de permeio
a separar-lhes o hálito,
e o olhar,
que de mãos dadas
sorri por um tudo nada.
O rosto reconhecia
no copo ali,
no cigarro acolá
um passado sem história ,
tão distante.
Uns passos de dança inventados
no copo que os dedos trémulos sustentam,
a dança insinuante de um pedido
pendente no travo de um gole.
O rigor do tempo...
e da a postura dos ombros ,
os sonhos partilhados , os segredos, os amores...
...à volta de um copo....
Um copo poisado na mesa
entre dois corpos...a planar
na viagem do reencontro,
entre passado e futuro,
sem presente....
que de mãos dadas
sorri por um tudo nada.
O rosto reconhecia
no copo ali,
no cigarro acolá
um passado sem história ,
tão distante.
Uns passos de dança inventados
no copo que os dedos trémulos sustentam,
a dança insinuante de um pedido
pendente no travo de um gole.
O rigor do tempo...
e da a postura dos ombros ,
os sonhos partilhados , os segredos, os amores...
...à volta de um copo....
Um copo poisado na mesa
entre dois corpos...a planar
na viagem do reencontro,
entre passado e futuro,
sem presente....
De mim.... neste silencio cúmplice que me cativa...