Resta.me o perfume de um nome,
e um não sei quê de um olhar
que me resplandece a mente.
Resta-me a memória de uma caricia,
um madrugar singelo de pele contra pele
que a noite escorrida no tempo amornou.
Resta-me a saudade de uma mão,
um toque quase nostálgico de presença
que me avive as horas translucidas do dia.
Resta-me um quase nada do tudo....
Resta.me teimosamente escrever
palavras que lutam e não sejam silêncio.
....
...um poema que nos faz sentar na lareira, junto ao fogo.
ResponderExcluirE aquecidos, vemos que "resta" o que sempre existiu: uma enorme capacidade de Ternura...
Ou a sua busca!...
Beijinho
António Manuel
Sabe..devia saber..que não é só isso que lhe resta! Resta-lhe também uma enorme força de viver e talvez, um dia, amar novamente..
ResponderExcluirA