Escrevo-te cansada
na palma da mão
com a tinta escorrida, ainda quente
deste final de verão.
Escrevo-te sedenta
neste olhar de ilusão
com a lágrima molhada, escorrida
de um sorriso em vão
Escrevo-te pedinte
nos lábios entreabertos
suplicando o beijo,oh, quantos beijos
que outora então me deste
E escrevo-te ao rubro
na minha a tua pele
onde me sinto e em ti me perco
sem mapa e sem guião.
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