A luz desmaia no silenciar do dia.
E eu, caminhante exausta do crepúsculo,
Só te vejo a ti no horizonte que me ofusca,
Mas não te encontro na minha mão ávida e vazia.
É já tão velho o sonho de agora,
Tão vivas as lágrimas que me rolam dolorosas,
Tão cravados e fundos os espinhos das rosas...
Rosas brancas aladas como o meu sentir de outrora.
Soubesses tu deste meu pensar desenhado.
Deste meu deambular descalça na noite escura,
Vias tão somente o meu rosto mutilado,
De tanta saudade louca de amargura .
E tantos foram os caminhos palmilhados
Que tudo ou nada, é morrer em mim enclausurada!
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